É um
conjunto de blocos de rochas superpostos que formaram abrigos com numerosos
espaços cobertos e interligados. Possui mais de 50 metros de extensão e cerca
de 15 metros de altura, contendo trilhas que saem da galeria principal e
percorrem a região de manguezal e caixetal.
Os
matacões que deram origem a Toca do Cassununga talvez tenham se originado a
partir de um deslizamento de solo que arrastou as rochas encosta abaixo,
deixando-as amostra da superfície. Processos geológicos como esse são comuns,
principalmente em ambientes de sedimentação, que inclui o ambiente costeiro.
O local torna-se
singular não somente pela formação geológica, como também pelos biomas no qual
se encontra. Além disso, a Toca do Cassununga também é um sítio arqueológico,
isso é, possui grande relevância do ponto de vista patrimonial e cultural, por
conter sambaquis.
Os sambaquis, de acordo com a apostila de educação
patrimonial de apoio ao professor, são amontoados de conchas utilizados por
povos antigos que habitavam o litoral, onde juntavam vários elementos
utilizados em seus cotidianos. Neles é possível encontrar vestígios de
habitação, como fogueiras, utensílios utilizados em atividades de
sobrevivência, bem como restos de alimentos e suplementos.
CURIOSIDADE
CURIOSIDADE
Dizem que em Paraty existiu o “Clube dos Luvas Negras”, formado por
justiceiros da maçonaria, que se encarregavam de julgar e punir os irmãos que
estavam em falta com a ordem e a sociedade. Consta que se reuniam em locais
ermos e escuros, como cemitérios. Em Paraty se reuniam na Toca do Cassununga ou Kassununga, um
sambaqui que provavelmente foi cemitério indígena. Silvio Romero, que foi juiz
de direito em Paraty, “dizem”, era membro do clube, sendo possivelmente o
líder. Segundo alguns, nos escombros de sua casa foram encontrados o avental, a
espada e as luvas negras (Seria Possível?). O Fórum de Paraty era denominado de
Silvio Romero.