segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

TOCA DO CASSUNUNGA

A Toca do Cassununga está localizada na Praia do Jabaquara, ao final da avenida de mesmo nome, tendo acesso também pela Rodovia Santos-Rio (BR-101).
É um conjunto de blocos de rochas superpostos que formaram abrigos com numerosos espaços cobertos e interligados. Possui mais de 50 metros de extensão e cerca de 15 metros de altura, contendo trilhas que saem da galeria principal e percorrem a região de manguezal e caixetal.
Os matacões que deram origem a Toca do Cassununga talvez tenham se originado a partir de um deslizamento de solo que arrastou as rochas encosta abaixo, deixando-as amostra da superfície. Processos geológicos como esse são comuns, principalmente em ambientes de sedimentação, que inclui o ambiente costeiro.

O local torna-se singular não somente pela formação geológica, como também pelos biomas no qual se encontra. Além disso, a Toca do Cassununga também é um sítio arqueológico, isso é, possui grande relevância do ponto de vista patrimonial e cultural, por conter sambaquis.
Os sambaquis, de acordo com a apostila de educação patrimonial de apoio ao professor, são amontoados de conchas utilizados por povos antigos que habitavam o litoral, onde juntavam vários elementos utilizados em seus cotidianos. Neles é possível encontrar vestígios de habitação, como fogueiras, utensílios utilizados em atividades de sobrevivência, bem como restos de alimentos e suplementos.

CURIOSIDADE


Dizem que em Paraty existiu o “Clube dos Luvas Negras”, formado por justiceiros da maçonaria, que se encarregavam de julgar e punir os irmãos que estavam em falta com a ordem e a sociedade. Consta que se reuniam em locais ermos e escuros, como cemitérios. Em Paraty se reuniam na Toca do Cassununga ou Kassununga, um sambaqui que provavelmente foi cemitério indígena. Silvio Romero, que foi juiz de direito em Paraty, “dizem”, era membro do clube, sendo possivelmente o líder. Segundo alguns, nos escombros de sua casa foram encontrados o avental, a espada e as luvas negras (Seria Possível?). O Fórum de Paraty era denominado de Silvio Romero.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Cidades Irmãs

Com objetivo de criar relações e mecanismos protocolares essencialmente a nível econômico, cultural e turístico, das quais a cidades de áreas geográficas ou política distintas, estabelecem laços de cooperação. Pensando neste conceito, a cidade de PARATY aprovou através de LEI que dispõe sobre cidades irmãs/gêmeas. São elas: Ílhavo, Capri e Cunha.

Ílhavo, em Portugal – Lei nº 254/2007 de 25 de dezembro de 2007
Brasão de Ílhavo
Bandeira de Ílhavo
Capri, na Itália – lei Municipal nº 1805/2011 de 15 de maio de 2011



Cunha, São Paulo/ Brasil- Lei Municipal nº 49 de 10 de outubro de 2013


Bandeira de Cunha
Brasão de Cunha





quinta-feira, 26 de abril de 2018

Paraty Paraíso


Américo Vespúcio, que veio comandando uma das três naves da expedição de Gaspar Lemos, após o descobrimento do Brasil, ao aportar em Paraty, por volta de 1502 escreveu - "Oh Deus, se na terra existisse um paraíso, não seria muito longe daqui!"

segunda-feira, 5 de março de 2018

Paraty - Pelourinho - 1660

  

PARATI - PELOURINHO – 1660

Em 1660, um paratyense decidido, o Capitão Domingos Gonçalves de Abreu, levantando-se contra a Vila de angras dos Reis da Ilha Grande, a cuja jurisdição estava sujeito o povoado, requereu diretamente ao Capitão-Mor da Capitania de São Vicente a sua elevação à categoria de Vila e, sem esperar resposta, erigiu às suas custas o pelourinho, símbolo de autonomia e autoridade. Durante sete anos a Câmara de Angra dos Reis lutou contra esse ato de rebeldia, mas uma Carta Régia de 28 de fevereiro de 1667 reconheceu a autonomia já de fato conquistada pelos “levantados” de Paraty.